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A mulher que matou Abimeleque

Publicado por No Teu Altar Ministério em 26 fevereiro 2018

Hoje vamos conhecer melhor essa mulher que matou Abimeleque cujo o seu nome não é citado no texto bíblico em Juízes 9:50-57.

Esta mulher se encontrava numa situação desesperadora. Abimeleque, um rei usurpador, já havia queimado mil homens e mulheres de seu povo na torre de Siquém e tinha a intenção de fazer o mesmo com essa mulher humilde e com seu povo na torre de Tebes, 16 Km do norte de Siquém.

Em cumprimento à parábola de Jotão, os habitantes de Siquém encontraram fogo, não sombra, sob o governo de Abimeleque (Veja em sua bíblia Juízes 9:7-15). Enquanto os homens defendiam a torre com suas armas - flechas e espadas, as mulheres ajudavam jogando pedras, normalmente de uso doméstico.

Deus está no controle da história. Abimeleque colheu os resultados de sua perversidade por meio da atitude de uma mulher. Quando esta mulher acertou uma pedra na cabeça de Abimeleque, ele pede para que um escudeiro o fere com uma espada para que ninguém saiba que quem o matou na verdade foi uma mulher. Abimeleque disse isto porque naquela época um homem morrer nas mãos de uma mulher era extremamente humilhante, pois as mulheres eram consideradas um ser fraco e sem habilidades de guerra.

Ela procurou qualquer coisa que pudesse usar para se defender, ou seja, uma simples pedra de moinho (a mais comum tinha cerca de 5 a 7 centímetros de espessura, 45 centímetros de diâmetros e um orifício no meio), com a qual ela costumava moer o milho.

Como Abimeleque muitos se esquecem de que Deus usa o fraco, o pobre e o humilde para fazer e mudar a história. "Assim Deus fez tornar sobre Abimeleque o mal que fizera a seu pai" e, com isso, tornou memorável essa heroína de nome desconhecido, uma patriota que usou uma simples pedra de moinho para fazer o que podia para salvar seu povo.

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Fonte: Este artigo foi retirado integralmente da Bíblia de Estudo da Mulher - Editora Mundo cristão, página 330.

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Jael - Uma beduína sagaz

Publicado por No Teu Altar Ministério em 12 fevereiro 2018

Jael era esposa de um homem chamado Héber e eles pertenciam a tribo dos queneus, um povo seminômades no deserto que, desde o tempo de Moisés, tinham contato próximo com os israelitas. Esse povo eram agricultores e metalúrgicos, que provavelmente haviam aprendido este ofício nas minas de cobre egípcias da Península do Sinai.

Héber (significa aliado), havia deixado seu próprio povo e acampado ao norte próximo a Hazor. Aliou-se a Jabim, provavelmente ajudando-o a desenvolver poderosas carruagens. Assim a decisão de tomar partido dos israelitas, não os dos cananeus, os aliados de seu marido Héber, foi muito importante. Estas ações sugerem que ela colocava o compromisso de seu coração com Deus acima até mesmo de seu marido.

Fica claro que Jael convidou Sísera e lhe deu refúgio em sua tenda (gente Sísera é um homem, apesar do nome soar feminino). Ela ofereceu a ele leite ou iogurte, até hoje é uma bebida muito apreciada pelos beduínos, e, com sagacidade ela o fez adormecer; então usando ferramentas de trabalho como uma estaca e um martelo Jael matou Sísera, o inimigo de Israel e de Deus.

É irônico que Sísera tenha buscado segurança na tenda de uma "amiga" e acabou encontrando ali a sua morte, temeroso, fugiu dos guerreiros poderosos que o perseguia, mas ao mesmo tempo confiou a sua vida à uma mulher humilde. Sísera um grande guerreiro, sofreu a maior de todas as humilhações ao morrer pelas mãos de uma mulher; Jael recebeu total louvor por seu ato heroico no cântico de Débora - Juízes 5:24.

*Naquela época um homem morrer pelas mãos de uma mulher era extremamente vergonhoso para o homem, pois a mulher era considerada um ser fraco, frágil e sem habilidades de guerra. Mesmo as mulheres não sendo dotadas de força física este ato heroico de Jael mostra que somos dotadas de inteligência e sagacidade, habilidade que veio a ser muito mais útil na morte deste homem que perseguia o povo israelita do que a força de muitos guerreiros.

E mais uma vez Deus mostrou ser o único e verdadeiro Deus pelo cumprimento de uma profecia em Juízes 4:9,21 e pela gloriosa vitória nos versos 23-24. O caráter das mulheres foi honrado, pois Débora e Jael foram usadas por Deus para cumprir seu propósito de livrar o povo de seus inimigos.

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Fonte: Partes deste artigo foram retirados da Bíblia de Estudo da Mulher - Editora Mundo cristão, página 323 e Trecho marcado com asterisco (*) é uma ênfase acrescentada por Regiane M.

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Débora - Uma mulher levantada por Deus

Publicado por No Teu Altar Ministério em 22 janeiro 2018

Débora é um nome hebraico que significa Abelha, ela era profetisa e esposa de um homem chamado Lapidote, e debaixo de uma palmeira ela julgava o povo. Débora foi descrita como uma "abelha em tempos de paz e uma vespa em tempos de guerra".

Ao que parece, Débora era dona de casa quando foi escolhida para servir à sua nação. Débora foi a única mulher da Bíblia elevada a um alto cargo político por seu próprio povo. Apesar de suas responsabilidades domésticas provavelmente terem sido colocadas em segundo plano durante seu serviço ao país, ela descreveu a si mesma como sendo "mãe em Israel" (Juízes 5:7) antes de tornar-se juíza.

Não é relevante saber se essa é uma referência à maternidade para com seus próprios filhos ou uma expressão de maternidade espiritual para com todos os filhos e filhas de Israel.

Numa nação sedenta de espiritualidade, caracterizada pela rejeição de Deus e por uma determinação entre o povo de cada um agir a seu próprio modo (Juízes 17:6; 21:25), Débora foi, antes de tudo, uma conselheira, ao demonstrar sua liderança à sombra de uma palmeira próxima à sua casa, discutindo e sugerindo soluções para pessoas com problemas.

O sistema civil daquela nação era inepto; o exército era fraco para defender as fronteiras do país; o sacerdócio daquilo que havia sido uma teocracia era impotente e ineficaz. Já não era possível ter uma vida normal e, assim, Débora se tornou juíza e, por fim, uma libertadora de seu povo em tempo de guerra.

Nessa região, o rei Jabim perseguia os israelitas e Débora convocou Baraque da tribo de Naftali e ordenou que ele recrutasse um exército de dez mil homens de sua própria tribo e da tribo de Zebulom. Assim no passado, Deus havia falado por meio de seus lideres Moisés e Josué, e naquele momento ele estava falando por meio de Débora e Baraque.

Deus ajudou enviando uma tempestade violenta. Numa restituição, em menor escala da travessia do mar Vermelho, as carruagens inimigas com seus cavalos atolaram na lama. A destruição do poder cananeu foi imortalizada por Débora e Baraque num exemplo do que havia de mais refinado na poesia hebraica - um cântico de louvor à Deus, no qual são descritos os acontecimentos da vitória de Israel (Veja Juízes 5).

Antes de Débora exercer a sua liderança incomum e de demonstrar sua capacidade de tomar decisões para salvar a nação das dificuldades, ela foi uma dona de casa assim como nós - esposa e mãe em Israel.

Sua compaixão foi despertada pelas atrocidades que seu povo estava sofrendo. Ela tomou a iniciativa e colocou-se à disposição, tornando-se vitoriosa ao confiar em Deus e, assim inspirou outros ao seu redor a terem a mesma confiança. Assim Débora foi Juíza de Israel e houve paz por 40 anos depois de enfrentar 20 anos de opressão.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES SOBRE DÉBORA

1 - Juventude: Não há informações sobre a sua juventude

2 - Família: Ela era casada com Lapidote e é chamada "mãe em Israel" apesar dos nomes de seus filhos não serem mencionados
3 - Treinamento para Liderança: Ela julgou Israel durante todo o período de opressão feita pelo rei Jabim
4 - O chamado de Deus: Débora profetizava quando Deus a escolheu como juíza em Israel
5 - As promessas de Deus: Deus prometeu libertar Israel de Sísera
6 - As instruções de Deus: Deus ordenou que ela enviasse tropas para destruir Sísera
7 - A confirmação do povo: Baraque e o povo seguiram a liderança de Débora
8 - A liderança de Débora: Ela incentivou Baraque a executar o plano de Deus, levando-o à batalha

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

Débora ouviu a Deus (Jz 4:5)
Débora possuía um coração de serva (Jz 4:9)
Débora delegou tarefas (Jz 4:6-7)
Débora Ofereceu louvor a Deus (Jz 5:2)
Débora liderou com autoridade recebida de Deus (Jz 4:4)
Débora motivou o povo (Jz 4:9,14)
Débora foi uma líder respeitada (Jz 4:8)

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Fonte: Partes deste artigo foram retirados da Bíblia de Estudo da Mulher - Editora Mundo cristão, página 321 e 325.

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Acsa - A filha astuta de Calebe

Publicado por No Teu Altar Ministério em 08 janeiro 2018

Em nossa série sobre as Mulheres da Bíblia, hoje vamos conhecer melhor esta filha astuta de Calebe chamada Acsa, um nome que eu particularmente acho lindo. Tenho uma prima com este nome.

Acsa é filha de Calebe que era muito amigo de Josué, lembram? Pois é essa mocinha aí a Acsa entrou em cena quando seu pai Calebe ofereceu a sua filha em casamento para aquele que fosse capaz de conquistar a cidade de Quiriate-Sefer onde residia os anaquins que eram homens de estatura gigante como o Golias que Davi matou. A cidade de Quiriate-Sefer ficava em Hebrom.

Conforme a ordem dada pelo Senhor, Josué deu a Calebe, filho de Jefoné, uma porção de terra em Judá, que foi Quiriate-Arba, isto é, Hebrom. Arba era antepassado de Enaque.

Calebe expulsou de Hebrom os três enaquins: Sesai, Aimã e Talmai, descendentes de Enaque. Dali avançou contra o povo de Debir, anteriormente chamada Quiriate-Sefer. E Calebe disse: "Darei minha filha Acsa por mulher ao homem que atacar e conquistar Quiriate-Sefer".

Otoniel, filho de Quenaz, irmão de Calebe, a conquistou; e Calebe lhe deu sua filha Acsa por mulher. Quando Acsa foi viver com Otoniel, ela o pressionou para que pedisse um campo ao pai dela. Assim que ela desceu do jumento, perguntou-lhe Calebe: "O que você quer? " "Quero um presente", respondeu ela. "Já que me deu terras no Neguebe, dê-me também fontes de água. " Então Calebe lhe deu as fontes superiores e as inferiores. Josué 15:13-19

Naquela época não era incomum os pais oferecerem suas filhas como recompensa por algo. Sei que você deve estar chocada por essa "moeda de troca" usando a mulher como objeto sem levar em consideração a sua própria vontade, mas temos que entender que era costume e fazia parte da cultura daquela época, hoje principalmente aqui no Brasil isto não existe.

Uma mulher naquela época e estamos falando de há mais de 2.000 anos atrás, a mulher era vista como algo a ser adquirido e conquistado e não como um ser humano que pensa e tem vontades próprias. E as mulheres tinham por costume não questionar a decisão de seus pais, mesmo que esta decisão pudesse levar a sua vida a ruínas.

O maior interesse de todos naquele tempo eram as terras. Tudo dependia delas: Adoração, lar, alimento, segurança financeira, política e capacidade de criar uma família. Tendo em vista que era costume na época os pais arranjarem casamentos, a oferta de Calebe estava dentro dos padrões e costumes de sua época.

O sobrinho de Calebe chamado Otoniel ou Otiniel em algumas traduções Bíblicas, aceitou o desafio, tomou a cidade cananéia e recebeu sua prima Acsa em casamento e também porção de terra que tinha sido prometida por Calebe.

Acsa apesar de estar em condições de submissão total a vontade de seu pai, ela foi astuta, ela sabia que suas terras só seriam produtivas se tivesse água. Vendo que a solução se encontrava nas nascentes próximas dali. Acsa discutiu com seu pai a situação de seu marido e o convenceu de que precisavam pedir ajuda ao pai dela.

Acsa usou uma abordagem buscando a benção de seu pai, foi provavelmente o pedido de um presente de casamento e estava de acordo com as bênçãos para casamentos e famílias - Veja Deuteronômio 28:1-14.

Acsa usando a sua inteligência demonstrou envolvimento e interesse por sua herança, seu casamento e seu futuro. Ela não foi gananciosa, mas também não hesitou em ir atrás daquilo de que precisava, sendo ela semelhante a mulher virtuosa de Provérbios 31:27.

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Foto: Google - Atriz Marisol Ribeiro interpretando Acsa na Novela A Terra Prometida da TV Record;
Fonte: Partes deste artigo foram retirados de um estudo da Bíblia da Mulher - Editora Mundo cristão, página 303.

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Raabe - Uma salvadora sagaz

Publicado por No Teu Altar Ministério em 25 dezembro 2017

Raabe era, evidentemente, uma mulher inteligente. Ela demonstrou um conhecimento impressionante da história recente de Israel bem como daquilo que Deus estava fazendo pelos israelitas ao aproximarem-se de seu país. Raabe parecia estar mais ciente da intervenção divina em favor de Israel do que os próprios israelitas.

Raabe conseguiu fazer um acordo com os espias garantindo a sua proteção, os escondeu e foi mais perspicaz do que aqueles de seu povo que foram procurar os espias. Raabe era sem dúvida uma mulher coragem, pois se arriscou a para tomar partido dos israelitas, era uma traição que podia resultar em sua morte e de sua família também.

Raabe, apesar de ser uma prostituta, ela tinha discernimento espiritual, ela reconheceu que o Deus de Israel era o Deus de todos os deuses a quem seu povo serviam. A sua confissão de fé inicial no Deus de Israel é vista no uso de seu nome Javé. Sem qualquer apoio ou informação de seu meio ou dos israelitas, ela empregou o nome usado por Deus na aliança e proferido a Moisés quando os israelitas saíram do Egito (Êxodo 3:14; Juízes 2:11).

Outra vez sem nenhum motivo de incentivo, ela escondeu os espias; este tipo de fé não é visto com frequência no povo de Deus no Antigo Testamento, muito menos vindo de uma prostituta gentia.

Raabe é um exemplo de como tomar decisões certas e se manter firme, mesmo quando isso significa ir contra os que estão ao seu redor. Não é de se admirar que Deus desejasse honrar a sua fé e coragem ao colocar essa mulher que muitos a veem com desprezo e desdém na linhagem do nosso Messias.

Boaz, um dos homens mais afáveis e justos do Antigo Testamento, foi um de seus filhos (veja Mateus 1:5 e Rute). Deus honrou a fé e a coragem de Raabe ao coloca-la não apenas na linhagem do grande rei Davi, mas também de Jesus, o Rei dos reis - (Mateus 1:6)

Linda a história de Raabe não é mesmo? Todo mês vamos sempre trazer a história de uma mulher da Bíblia para vocês, histórias que nos inspiram e nos ensinam.

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Foto: Google - Atriz Mirian Freeland interpretando Raabe na Novela A Terra Prometida da TV Record;
Fonte: Partes deste artigo foram retirados de um estudo da Bíblia da Mulher - Editora Mundo cristão, página 287.

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As filhas de Zelofeade - A primeira luta pelos direitos femininos

Publicado por No Teu Altar Ministério em 28 novembro 2017

No sistema patriarcal israelita, a terra e responsabilidades correlatas foram distribuídas para toda as tribos descendentes dos filhos de Jacó. Mas o que acontecia com a herança quando não havia filhos homens? Deus, em seu treinamento de lei e ordem para com seu povo liberto da escravidão, cuidadosamente incluiu instruções quanto os direitos de propriedade que passavam de uma geração para outra.

Um dos bisnetos de José chamava-se Gileade e era filho de Manassés (veja Gn 48:14-20). Algumas gerações depois, um dos netos de Gileade teve cinco filhas, e a herança da terra não se encaixava mais no padrão legal normal. Mediante a liderança de Moisés, Deus revelou o cuidado e a preocupação que tem pela mulher.

Primeiramente, elas tiveram o direito de escolher seus próprios maridos. Mesmo que as famílias dessem ou negassem seu consentimento, a palavra final era da noiva. A escolha que tinham era de permanecer ou na tribo, o que faria com que pudessem manter sua herança dentro da família em sentir mais amplo. O registro bíblico mostra que as filhas de Zelofeade concordaram em casar-se dentro da tribo.

Todas as filhas foram citadas, e são elas: Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza, enfatizando que Deus as via como indivíduos e que as manteve com as responsabilidades e privilégios de cooperar com a comunidade. Mais ainda, as mulheres deram início ao pedido de sua herança através dos meios corretos, com uma revisão de história familiar.

Através de Moisés, seu líder, foram aprovadas e elevadas ao mesmo nível de seus primos homens em termos de bens de família. As instruções do Senhor com respeito à administração sempre baseia naquilo que soa mais justo.

O espaço dedicado a essas herdeiras demonstra que Deus não coloca as mulheres em posição inferior, mas que também não as eleva acima dos homens. Seu equilíbrio entre força e poder é perfeito, e suas expectativas tem propósitos.

As filhas de Zelofeade deveriam casar e ter filhos; os proprietários deveriam cuidar de sua posição como bons mordomos para que todos fossem beneficiados. O caso das filhas de Zelofeade demonstra as prioridades de Deus para o bem-estar da comunidade e para segurança pessoal. Esta história você encontra no livro de Números Capítulo 27. É imprescindível ler para compreender o texto acima.

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Foto: Pexels
Fonte: Bíblia de estudo da Mulher - Editora Mundo Cristão

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Miriã - Uma líder nata

Publicado por No Teu Altar Ministério em 14 novembro 2017

Miriã, era uma criança inteligente, ela tornou-se com seus irmãos, Arão e Moisés, líder do povo de Israel. A primeira vez que ela aparece, é quando ficou vigiando seu pequeno irmão Moisés no rio Nilo. Quando a princesa egípcia expressa intenção de adotar a criança, Miriã se oferece para procurar uma mulher que pudesse amamentar o bebê, permitindo, assim que a mãe de Moisés, Joquebede, o criasse.

Mais de oitenta anos depois, Deus libertou seu povo da escravidão do Egito, e, depois do milagre da travessia do mar vermelho em terra seca, Miriã liderou as mulheres em danças e cânticos para celebrar a Deus. É evidente que Miriã tinha um dom natural de liderança e foi considerada a mais notável de todas as mulheres hebraicas, sendo também dotada como musicista e profetisa (Êxodo 15:20).

Não há dúvida no texto, evidências de que tenha se casado, Como mulher solteira, dedicava-se à formação da nação de Israel. Sua carreira parece ter sido trabalhar fora de casa.

Durante os tumultuados dias de jornada através do deserto, a esposa de Moisés transformou-se numa preocupação para Miriã. Se essa "Mulher etíope" que se juntou ao grupo era Zípora ou a segunda esposa de Moisés, não sabemos (Veja Números 12:1). Mas sua presença foi motivo de crítica e ciúme de Miriã e Arão. Não estavam preocupados por causa da cor de sua pele, mas sim por ser de outra terra.

Aparentemente, discutiram seus sentimentos e chegaram à conclusão de que estavam sendo menosprezados como líderes. O erro de Miriã foi a rejeição sarcástica de liderança de seu irmão.

Irritado, o Senhor disciplinou Miriã com uma lepra instantânea, banindo-a assim do acampamento (Números 12:10,14). Por causa das orações fervorosas de seus irmãos, Deus a restaurou, mas não há mais evidências de que teve novamente uma influência abençoada por Deus no povo. Morreu antes de alcançar a Terra Prometida (Número 20:1)

Essa mulher cheia de dons deixou uma advertência para toda mulher líder. Somente Deus pode dar e remover talentos e importâncias. Miriã incorreu no desgosto de Deus quando se permitiu desafiar a autoridade que Deus havia dado a Moisés. Permitiu que o ciúme e a maldade lhe roubassem a oportunidade de executar realizações nos anos seguintes.

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Foto: Rede Record - Atriz Larissa Maciel interpretando Miriã na Novela Os Dez Mandamentos.
Fonte: Bíblia de estudo da Mulher - Ed. Mundo Cristão

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Joquebede - Uma mãe de coragem

Publicado por No Teu Altar Ministério em 06 setembro 2017

Joquebede, uma mulher que se lançava sem medo nos desafios da vida e nos planos de Deus para seu povo. Ela acreditava firmemente na promessa que fez à Abraão, e esperava ansiosamente pela liberdade do seu povo e assim ser uma nação livre e próspera.

Ela não imaginava que a sua fé em Deus seria recompensada com a missão especial do sacerdócio na família (Toda a linhagem sacerdotal que Deus separou é da família de Joquebede, iniciando com Arão depois seus filhos, seus netos e assim por diante).

Repare que Joquebede teve essa iniciativa: Concebeu, dando a luz um filho... viu que era formoso... tomou um cesto... pondo nele o menino - Êxodo 2:2-3. Essas ações de Joquebede, mostra uma mãe de fé e de coragem, com objetivos claros. Essa mulher em sua atitude corajosa, contornou a lei que mandava matar seu bebê; colocando ele no rio Nilo, descumprindo a lei (Êxodo 1:22); cercando o bebê de proteção, inclusive colocando sua filha Miriã para vigiá-lo - essa mulher demonstrou fé (Êxodo 2:3-4).

Nossas mentes atuais não consegue compreender as táticas aterrorizantes dos Faraós antigos, homens idólatras e corruptos, não sentiam nada além de desprezo pelo Deus dos hebreus. Ódio, hostilidade e trabalho duro eram fatos da vida naquela época.

Mesmo assim, Joquebede é uma mulher desembaraçada, cuidadosa e de iniciativa, ela não temeu a maldade que a cercava. Deus viu seu coração, ouviu suas orações e interveio a seu benefício. Sua fama perdura através do filho destacado - Moisés.

Deus honrou seu firme propósito usando um de seus filhos para libertar o povo hebreu da escravidão do Egito e escolhendo seu outro filho, Arão para ser sumo sacerdote. Sua filha Miriã foi líder das mulheres hebreias, e toda a família da tribo de Joquebede foi escolhida por Deus para liderar os rituais do culto.

Joquebede serve de modelo para as mulheres de hoje em dia, com sua contagiante coragem para temer a Deus em vez de os homens, e com uma fé firme nas promessas e nas providências divinas.

Joquebede levou seu papel de mãe muito a sério. Ela criou seus filhos no Senhor com dedicação consciente. Com certeza essa mulher foi a maior influência diante de Deus na preparação desses filhos para a grande tarefa que o Senhor tinha para cada um na liderança e libertação do seu povo da escravidão.

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Foto: Rede Record - Atriz Denise Del Vecchio interpretando Joquebede na novela Os Dez Mandamentos da Record TV
Fonte: Bíblia de estudo da Mulher - Editora Mundo Cristão

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Zípora - uma mulher contestadora

Publicado por No Teu Altar Ministério em 17 agosto 2017

Esta filha de Jetro o sacerdote midianita, é mencionada por causa de seu casamento com Moisés. Quando Faraó planejou mata-lo, ele fugiu para o deserto, ele encontrou Zípora no caminho das caravanas e acabou saindo em defesa da moça e de suas irmãs contra alguns desordeiros junto a um poço perto da casa delas.

Jetro ofereceu a sua hospitalidade a Moisés, e em seguida a sua filha Zípora em casamento. Moisés e Zípora tiveram um filho e colocaram o nome dele de Gérson, nome que tem a sua origem em estrangeiro. Seu segundo filho foi Eliezer, que significa Deus é meu socorro, para lembrar que Deus preservou a vida de Moisés - Veja Êxodo 18:3-4.

Quando Moisés foi confrontado pelo Senhor, porque ele não fez a circuncisão em seu filho (talvez seja Eliezer - Gênesis 17:14), sua vida ficou em perigo e Zípora teve que realizar a circuncisão a fim de salvar a vida do marido. Zípora evidentemente o fez com muito desgosto.

Moisés mandou Zípora e os filhos voltarem para a casa do pai - Êx 18:2-3. Muitos meses se passaram até que ela se encontrasse com o marido novamente. A libertação do povo hebreu no Egito já havia sido realizada, e como líder de seu povo, Moisés os levou até o monte Horebe, mantendo a sua promessa feita a Deus junto a sarça ardente - Êx 3:12.

Zípora deve ter morrido durante a caminhada do povo hebreu ao deserto rumo a Terra Prometida, porque não se tem mais citação dela ao longo da história, e em Número 12:1 cita a esposa etíope de Moisés.

Zípora permanece como uma mulher enigmática. Seu exemplo nos lembra de que uma esposa que resiste a vontade de Deus, não apenas coloca os propósitos divinos em perigo como também, põe em risco a vida espiritual de sua família. No entanto, suas ações rápidas e decisivas parecem ter salvado a vida de seu marido Moisés.

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Foto: Rede Record - Atriz Gisele Itié interpretando Zípora na novela Os dez mandamentos da TV Record
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